Gostava de te contar uma história...
A história de como conheci o teu sorriso...
As peripécias, adversidades e o improviso.
Um conto que guardo na minha voz
E que em segredo conto só para nós.
Gostava que soubesses tudo o que pensei.
O que senti. O que tremi. O que chorei.
Tudo tudo... Sem fronteiras!
Compreensão e empatia verdadeiras.
Quero que saibas...que recordo cada olhar,
Cada pequeno detalhe, cada corar...
Recordo o mau e o bom, com nostalgia.
O que fui contigo...A fantasia!
Os pequenos defeitos, inoportunos,
Qualidades do coração, segredos unos.
As nossas diferenças e ideais...
O especial só para os demais.
As viagens a Veneza e Paris sempre românticas,
A Nova Iorque e Londres sempre tão excêntricas...
Recordo-as...sempre que posso...
Conhecemos um mundo. Criámos o nosso.
Lembro planos de uma vida preenchida,
De sucessos, amor, de vitórias conseguida.
Para ti, para mim...em estrondoso clamor!
Porque assim somos...assim dita o nosso amor.
Vejo a casa onde nos prometemos viver...
Pouco de ti, de mim...muito de nós a preencher.
E pensado ou de improviso...faz sentido!
Conta esta história ao desconhecido.
Sonho com a sucessão numa casa cheia.
Com calor, conforto...descobrimos a panaceia.
Com risos, choros, alegrias e tristezas!
Num equilibro puro...mas com surpresas.
Gostava de te contar esta história...
Mas ainda tenho que a fazer...de forma meritória.
Quero poder dizer o que conseguimos construir...
Mas para isso...para isso terias de existir.
Um dia...conto esta história!
Um dia conto-te esta história.
4 de dezembro de 2010
Future
I long for the day when I reach the top and dream no more...
So I can take a deep breath...
And start dreaming like I did before.
I long for the moment when my present and future meet.
They'll look back at what I once was...
And resume with their paths split.
I long for the time when I'll feel like settling...
Feeling complete, I'll stop running...
Only to make sure of where I'm heading.
I long...to continue longing for the future...
I won't cheat...or skip some steps...
And I'll claim it... I'll claim it for sure.
So I can take a deep breath...
And start dreaming like I did before.
I long for the moment when my present and future meet.
They'll look back at what I once was...
And resume with their paths split.
I long for the time when I'll feel like settling...
Feeling complete, I'll stop running...
Only to make sure of where I'm heading.
I long...to continue longing for the future...
I won't cheat...or skip some steps...
And I'll claim it... I'll claim it for sure.
1 de outubro de 2010
Obrigado
Como é possível?
Que alguém mude tanto...
Que quebre o que parece credível,
Ilusão e não mais que um manto.
Como o fizeste?
Qual terramoto que estremece,
Abanaste-me, porque quiseste,
Acordaste-me com a tua prece.
Os teus movimentos...a tua luz,
Ligaram pontos, deram sentido!
Libertaram-me da cruz,
Deram-me alento antes perdido!
E tal como chegaste...
...Partiste!...
Sinal...não mo deste...
Mas o sonho ainda resiste.
Obrigado.
Que alguém mude tanto...
Que quebre o que parece credível,
Ilusão e não mais que um manto.
Como o fizeste?
Qual terramoto que estremece,
Abanaste-me, porque quiseste,
Acordaste-me com a tua prece.
Os teus movimentos...a tua luz,
Ligaram pontos, deram sentido!
Libertaram-me da cruz,
Deram-me alento antes perdido!
E tal como chegaste...
...Partiste!...
Sinal...não mo deste...
Mas o sonho ainda resiste.
Obrigado.
30 de agosto de 2010
A Vida
Se fosse uma paixão,
Um comprimento...
Se fosse um abanão,
Sensação dum só momento.
Abraço forte que aquece,
Se fosse....Sombra irrepetida!
Um beijo que não se esquece.
Se fosse a dor duma partida...
Se fosse apenas um dia,
Uma promessa para quebrar,
Se fosse uma lembrança fugidia!
Um sorriso ao caminhar.
Mas não é....é muito mais!
Segredo eterno bem guardado.
Combinações fundamentais,
De Sabedoria, Paciência e Fado...
E ainda mais...
Bastante mais!
Um comprimento...
Se fosse um abanão,
Sensação dum só momento.
Abraço forte que aquece,
Se fosse....Sombra irrepetida!
Um beijo que não se esquece.
Se fosse a dor duma partida...
Se fosse apenas um dia,
Uma promessa para quebrar,
Se fosse uma lembrança fugidia!
Um sorriso ao caminhar.
Mas não é....é muito mais!
Segredo eterno bem guardado.
Combinações fundamentais,
De Sabedoria, Paciência e Fado...
E ainda mais...
Bastante mais!
19 de agosto de 2010
Fogo Inquieto
De onde vens tu fogo inquieto,
Tremor escondido, beijo discreto...
Sabor conhecido... Gesto adorável,
Que ao mundo soa completo
Qual batimento incansável...
O passo em falso...que apetece dar,
Um destino que pede para voltar...
Segredo... à espera de ser contado,
Ao mundo sim, a ti... Amar...
Irracional e complicado!
É sim, musica para cantar,
Sonho para realizar...
Coragem em tom alado,
Que o mal espanta, ó triste fado.
Vértebra do futuro...
Cruel? Ou talvez escuro?
Ou desse feliz ser...
De calor, saudade, prazer esquecer...
Do salto alto sobre o muro.
Sempre a bom prazer,
Desfrutar... agradecer!
Um principio, um fim, um caminho.
Fogo inquieto que rege a vida.
Tremor escondido, beijo discreto...
Sabor conhecido... Gesto adorável,
Que ao mundo soa completo
Qual batimento incansável...
O passo em falso...que apetece dar,
Um destino que pede para voltar...
Segredo... à espera de ser contado,
Ao mundo sim, a ti... Amar...
Irracional e complicado!
É sim, musica para cantar,
Sonho para realizar...
Coragem em tom alado,
Que o mal espanta, ó triste fado.
Vértebra do futuro...
Cruel? Ou talvez escuro?
Ou desse feliz ser...
De calor, saudade, prazer esquecer...
Do salto alto sobre o muro.
Sempre a bom prazer,
Desfrutar... agradecer!
Um principio, um fim, um caminho.
Fogo inquieto que rege a vida.
27 de julho de 2010
Viajar
Hoje fui à Finlândia...e depois à China,
E foi no México que acabei.
Amanhã que me espera? Qual a sina?
Qual o mundo que criarei?
Visito pelo pé de outrem...
Por caminhada alheia viajar.
Sem sentido, conduzido também,
Sou por outro no meu lugar!
Sinto o que quero sentir.
Vejo...o que vou querer ver.
E foi no México que acabei.
Amanhã que me espera? Qual a sina?
Qual o mundo que criarei?
Visito pelo pé de outrem...
Por caminhada alheia viajar.
Sem sentido, conduzido também,
Sou por outro no meu lugar!
Sinto o que quero sentir.
Vejo...o que vou querer ver.
20 de julho de 2010
Então e o Amor?
Então e o amor?
Onde é que há espaço para essa dor?
Quando é que é suposto haver
Tempo para o sofrer?
Como é que no eterno girar
Se faz o sonho...se atreve a dar?
Quem é...que consegue essa Magia
Esse enevoado...essa fantasia...?
Porque é que é de todos...a luta!?
Esse fervor que me pede cicuta...
E mesmo assim...ainda não sei...
Só o pouco sonhar que me deixei...
Onde é que há espaço para essa dor?
Quando é que é suposto haver
Tempo para o sofrer?
Como é que no eterno girar
Se faz o sonho...se atreve a dar?
Quem é...que consegue essa Magia
Esse enevoado...essa fantasia...?
Porque é que é de todos...a luta!?
Esse fervor que me pede cicuta...
E mesmo assim...ainda não sei...
Só o pouco sonhar que me deixei...
18 de julho de 2010
Imparável
É com fogo nos pés,
Com ventos e marés,
Com o olhar que não mente...
Não desiste simplesmente.
Herói não é....nem quer ser,
Quer o que sabe lhe pertencer,
Quer o destino, o seu, sem vacilar
Sem tremer, com certeza no olhar.
É imparável...de gigante sina,
De inspiração divina!
É Ícaro...mas racional!
Consciência. Não fica mal.
Com ventos e marés,
Com o olhar que não mente...
Não desiste simplesmente.
Herói não é....nem quer ser,
Quer o que sabe lhe pertencer,
Quer o destino, o seu, sem vacilar
Sem tremer, com certeza no olhar.
É imparável...de gigante sina,
De inspiração divina!
É Ícaro...mas racional!
Consciência. Não fica mal.
17 de julho de 2010
A Solidão
É esse o medo...
Esse total degredo.
O escuro, isolado.
Silêncio...está calado!!
Perder...o mirrar...
Perder e não encontrar...
A luz que se apaga,
O calor que não afaga...
Ausência questionável
Da ternura tão afável...
O movimento que não repete
O sonho que já não compete...
Esse total degredo.
O escuro, isolado.
Silêncio...está calado!!
Perder...o mirrar...
Perder e não encontrar...
A luz que se apaga,
O calor que não afaga...
Ausência questionável
Da ternura tão afável...
O movimento que não repete
O sonho que já não compete...
28 de junho de 2010
Medieval
A vida foge do tempo... e corre,
O sonho esmorece,
A vida esquece,
Arrefece a prece...e morre.
O cavaleiro cai...e perde,
A flor que perece,
O ferro arrefece
Sem sangue nem dor que herde.
A natureza morre...e desordena
Não vive. Não sente.
Não perdoa mas não mente,
Sobrevive ao tempo... e condena.
Tudo...
No meu quadro de melancolia.
O sonho esmorece,
A vida esquece,
Arrefece a prece...e morre.
O cavaleiro cai...e perde,
A flor que perece,
O ferro arrefece
Sem sangue nem dor que herde.
A natureza morre...e desordena
Não vive. Não sente.
Não perdoa mas não mente,
Sobrevive ao tempo... e condena.
Tudo...
No meu quadro de melancolia.
25 de junho de 2010
Vive...
Vive com os olhos no futuro
E com mão no presente...
Vê, para além do muro,
Sê mais que inconsequente.
Mediocridade é padrão...
Nunca, nunca a deixes vencer,
É peso nas costas, adversário vilão
É medo...é não querer...
E com mão no presente...
Vê, para além do muro,
Sê mais que inconsequente.
Mediocridade é padrão...
Nunca, nunca a deixes vencer,
É peso nas costas, adversário vilão
É medo...é não querer...
3 de junho de 2010
For 2 minutes...
Time slows down, I am waking,
I know each breath, I start vibrating.
I know my ground, I am aware,
I feel the heat, I’m free to dare!
Time stops and I am strong,
I know my place. I belong...
I am focused, I am bold,
I'm a winner and I am whole!
I am at peace, in heart and mind,
I think ahead, my thoughts are blind.
I am a student, I am humility,
I'm an example...I am tranquility.
I know each breath, I start vibrating.
I know my ground, I am aware,
I feel the heat, I’m free to dare!
Time stops and I am strong,
I know my place. I belong...
I am focused, I am bold,
I'm a winner and I am whole!
I am at peace, in heart and mind,
I think ahead, my thoughts are blind.
I am a student, I am humility,
I'm an example...I am tranquility.
11 de maio de 2010
Desígnio
No coração a liberdade,
na mão a veia que a alimenta...
O desejo e a vontade,
Destes tanto, tão sedento.
O mito contemporâneo.
Sou poeta, sou escritor...
O relato instantâneo,
Sou o eterno sonhador...!
A vida e a morte...
Juntas... num só...
O azar e a sorte,
Artista que mete dó...
Do presente e do passado,
Com expressão do pensamento.
A vida d'outro lado...
O melhor deste momento...
É o que sou...
É o que tento...
na mão a veia que a alimenta...
O desejo e a vontade,
Destes tanto, tão sedento.
O mito contemporâneo.
Sou poeta, sou escritor...
O relato instantâneo,
Sou o eterno sonhador...!
A vida e a morte...
Juntas... num só...
O azar e a sorte,
Artista que mete dó...
Do presente e do passado,
Com expressão do pensamento.
A vida d'outro lado...
O melhor deste momento...
É o que sou...
É o que tento...
7 de maio de 2010
My place
The struggle marches on...
Some weeks so freakin' long...
It pulls me down, it grounds me still...
It hurts like hell, it bends my will...
Some weeks so freakin' long...
It pulls me down, it grounds me still...
It hurts like hell, it bends my will...
But yet somehow...somewhere...
Unseen for days...and then it's there!
That look...those mirror eyes!
They see the future, they tell no lies!
Unseen for days...and then it's there!
That look...those mirror eyes!
They see the future, they tell no lies!
They promise and they achieve...
They fight back and they succeed...
Breaking chains that block the way
Paving through, they seize the day...
The strength! Ohh the joy!
It pushes me...no more a boy!
I am... and I know within...
A choice in mind...I'm going to win.
Mature, cerebral, focused... I know my place!
They fight back and they succeed...
Breaking chains that block the way
Paving through, they seize the day...
The strength! Ohh the joy!
It pushes me...no more a boy!
I am... and I know within...
A choice in mind...I'm going to win.
Mature, cerebral, focused... I know my place!
27 de abril de 2010
Apeteceu
Apeteceu...
Não sei porquê...não fui só eu...
Doce magia que movimenta
Vento da alma, cresce e aumenta!
Pediu-me uma, duas, três...
Assim sempre, outra vez...
Já não para, já nem pede!
Como? Como consegue?
Não luto...não quero lutar
Gosto deste andar..
Gosto da fantasia, da cor!
De sentir este calor!
Já não paro. Incentivo!
Sou já exemplo vivo.
Sindrome nórdico apaixonado,
Mexe no peito e no passado.
Não sei porquê...não fui só eu...
Doce magia que movimenta
Vento da alma, cresce e aumenta!
Pediu-me uma, duas, três...
Assim sempre, outra vez...
Já não para, já nem pede!
Como? Como consegue?
Não luto...não quero lutar
Gosto deste andar..
Gosto da fantasia, da cor!
De sentir este calor!
Já não paro. Incentivo!
Sou já exemplo vivo.
Sindrome nórdico apaixonado,
Mexe no peito e no passado.
21 de abril de 2010
20 de abril de 2010
Tempo...
Tempo…
Fugaz incompreendido,
Foge que nem bandido…
Sabor útil da ilusão.
Vento fútil da saudação...
É o som que toca e toca…
Mas não chega! Que evoca…
A beleza do efémero sentido!
O querer! Querer reconhecido.
Vivo, invisível, violento…
Sempre, sempre sem aumento.
Motivo intenso de dedicação…
É dele que escreve meu coração.
É um prémio que dá vida.
Dá vontade, a energia pedida!
É o ritmo sagrado, o pulsar eterno
É valorizar o beijo materno.
Fugaz incompreendido,
Foge que nem bandido…
Sabor útil da ilusão.
Vento fútil da saudação...
É o som que toca e toca…
Mas não chega! Que evoca…
A beleza do efémero sentido!
O querer! Querer reconhecido.
Vivo, invisível, violento…
Sempre, sempre sem aumento.
Motivo intenso de dedicação…
É dele que escreve meu coração.
É um prémio que dá vida.
Dá vontade, a energia pedida!
É o ritmo sagrado, o pulsar eterno
É valorizar o beijo materno.
18 de março de 2010
Caminho
Sinto que não posso mais...
É nestas alturas que fraquejo...
Quando não vejo sinais,
Leva-me a força do bocejo,
Não há desejo,
Sou mais um entre os demais.
O cansaço leva-me mudo...
Adormece-me longe de ti,
A morte de gelo do ser sortudo...
Que esquece a força que devi,
O fogo que já vivi,
Acelero, acordo, já sinto tudo!
É quando me lembro de quem sou.
É quando vejo o que quero ser.
O sentido que dei ao que passou,
A verdade, que escolho ver,
O que não deixo perder...
O saber de quem amou.
É nestas alturas que sou maior.
Que escrevo mais um verso,
Que disparo uma bala de cor.
É nestas alturas que sonho perverso,
Que vivo imerso,
Sou enfim um pouco melhor!
É nestas alturas que fraquejo...
Quando não vejo sinais,
Leva-me a força do bocejo,
Não há desejo,
Sou mais um entre os demais.
O cansaço leva-me mudo...
Adormece-me longe de ti,
A morte de gelo do ser sortudo...
Que esquece a força que devi,
O fogo que já vivi,
Acelero, acordo, já sinto tudo!
É quando me lembro de quem sou.
É quando vejo o que quero ser.
O sentido que dei ao que passou,
A verdade, que escolho ver,
O que não deixo perder...
O saber de quem amou.
É nestas alturas que sou maior.
Que escrevo mais um verso,
Que disparo uma bala de cor.
É nestas alturas que sonho perverso,
Que vivo imerso,
Sou enfim um pouco melhor!
8 de março de 2010
Som da Vida
Ah como sabe bem!
Tão suave e esvoaçante!
Como sentes vida também,
Minha amante,
A tal tão inconstante!
Um desafio poético!
Com sonho forte aconchegado,
Vibrante, patético,
Mas de bom lado,
Feliz mágoa do passado!
É o hino da vida!
A canção do feliz fado,
Irónico, como diz, atrevida!
Deixa-me esgotado,
Neste sono resguardado!
E rio, dela, de mim,
Da vida, do presente...
Rio saudável, feliz assim,
Contente,
Sou Um e consistente.
Sou orgulhoso,
Sou forte, apaixonado!
Sou sentimento poderoso,
Veloz como tornado,
Sou homem de feliz fado!
Tão suave e esvoaçante!
Como sentes vida também,
Minha amante,
A tal tão inconstante!
Um desafio poético!
Com sonho forte aconchegado,
Vibrante, patético,
Mas de bom lado,
Feliz mágoa do passado!
É o hino da vida!
A canção do feliz fado,
Irónico, como diz, atrevida!
Deixa-me esgotado,
Neste sono resguardado!
E rio, dela, de mim,
Da vida, do presente...
Rio saudável, feliz assim,
Contente,
Sou Um e consistente.
Sou orgulhoso,
Sou forte, apaixonado!
Sou sentimento poderoso,
Veloz como tornado,
Sou homem de feliz fado!
7 de março de 2010
Consciência
Esquece-te do vagabundo,
Do vento cinzento, da escuridão...
Esquece-te do mundo,
Da chuva intensa, da imensidão...
Esquece-te do ser,
De quem foste, do passado...
Esquece-te de perder,
De empatar, do mal jogado...
Esquece-te comigo,
Para o futuro, para a frente!
E perde-te! Perde-te comigo!
Para o turbilhão, nesta corrente!
Perde-te em mim!
No meu muro, no meu forte.
Perde-te assim!
Sem um rumo, sem ter Norte!
Perde-te em nós!
Na promessa, na certeza!
Na palavra, na doce voz,
No forte fogo e sua pureza!
Perde-te... e esquece,
E perde-te novamente.
Sonha, Sonha, Sonha que aquece!
Por feliz seres tão somente.
Do vento cinzento, da escuridão...
Esquece-te do mundo,
Da chuva intensa, da imensidão...
Esquece-te do ser,
De quem foste, do passado...
Esquece-te de perder,
De empatar, do mal jogado...
Esquece-te comigo,
Para o futuro, para a frente!
E perde-te! Perde-te comigo!
Para o turbilhão, nesta corrente!
Perde-te em mim!
No meu muro, no meu forte.
Perde-te assim!
Sem um rumo, sem ter Norte!
Perde-te em nós!
Na promessa, na certeza!
Na palavra, na doce voz,
No forte fogo e sua pureza!
Perde-te... e esquece,
E perde-te novamente.
Sonha, Sonha, Sonha que aquece!
Por feliz seres tão somente.
23 de fevereiro de 2010
Diferenças
Há os números reguladores,
Do mínimo, do ordinário…
Há também os vencedores,
Marcadores!
Apontam o revolucionário.
Há o cumprimento,
Mínimo da razão.
Há aquele aumento,
O sentimento,
Que puxa a dedicação…
Há acção parada,
Esforço inócuo, aquém...
Há força apaixonada,
Que mensurada,
Não deixa duvidar ninguém!
Há o mundo sem querer,
Vagão vazio, corpo dormente...
Há vivalma que quer vencer,
Sem esquecer,
Mente celeste e consciente!
Do mínimo, do ordinário…
Há também os vencedores,
Marcadores!
Apontam o revolucionário.
Há o cumprimento,
Mínimo da razão.
Há aquele aumento,
O sentimento,
Que puxa a dedicação…
Há acção parada,
Esforço inócuo, aquém...
Há força apaixonada,
Que mensurada,
Não deixa duvidar ninguém!
Há o mundo sem querer,
Vagão vazio, corpo dormente...
Há vivalma que quer vencer,
Sem esquecer,
Mente celeste e consciente!
22 de fevereiro de 2010
Fios de Marioneta
É claro o desengano, o encoberto,
O engendrado, o desviado,
Que move, que mexe, esperto!
Que desinteressa o interessado.
É engraçado conseguir desvendar,
Conseguir ver os fios na marioneta.
A sorte que não deixa adivinhar,
O desígnio digno deste poeta.
É o que tenta…e deixa de tentar,
Que segue a linha, torta como tudo!
É a cor de uns, d’outros o lugar,
Que cala a voz do homem mudo...
Sei-o porque sei ver,
Porque sonho acordado mas desperto,
Pelos ideais, um valor são.
Pela vida de amigo irmão.
O engendrado, o desviado,
Que move, que mexe, esperto!
Que desinteressa o interessado.
É engraçado conseguir desvendar,
Conseguir ver os fios na marioneta.
A sorte que não deixa adivinhar,
O desígnio digno deste poeta.
É o que tenta…e deixa de tentar,
Que segue a linha, torta como tudo!
É a cor de uns, d’outros o lugar,
Que cala a voz do homem mudo...
Sei-o porque sei ver,
Porque sonho acordado mas desperto,
Pelos ideais, um valor são.
Pela vida de amigo irmão.
O poder do simples gesto...
O poder do simples gesto,
O intelecto insaciável…
O aventurado protesto,
Honesto,
Do guerreiro incansável!
Vem quando não se espera,
Vem, e vem armado!
Garras de fora, qual fera,
Calmo não desespera,
Certo, Focado, Cavaleiro Alado!
É a força que se liberta,
Que vem de fora, de dentro…
De todo lado, qual fonte aberta...
Tão forte que nos aperta,
Une-me, é o meu centro!
É quente…acolhedor!
É o impulso da esperança,
A força do conquistador,
O segredo vencedor,
É a voz que comigo dança!
É a voz que me embala…
Que me diz o que sou e vou ser,
O que fui, já não me cala,
Mera cabala.
É a força que me faz vencer!
É ela que me possui a voz,
Que me faz tremer a mão,
É a segurança no após,
A sapiência de avós,
Nada! Nada será em vão!
Rendo-me, deixo-me levar…
Sinto…Saboreio a memória.
Oiço o valor de salutar,
O saber que deixa amar,
A razão de minha vitória!
O intelecto insaciável…
O aventurado protesto,
Honesto,
Do guerreiro incansável!
Vem quando não se espera,
Vem, e vem armado!
Garras de fora, qual fera,
Calmo não desespera,
Certo, Focado, Cavaleiro Alado!
É a força que se liberta,
Que vem de fora, de dentro…
De todo lado, qual fonte aberta...
Tão forte que nos aperta,
Une-me, é o meu centro!
É quente…acolhedor!
É o impulso da esperança,
A força do conquistador,
O segredo vencedor,
É a voz que comigo dança!
É a voz que me embala…
Que me diz o que sou e vou ser,
O que fui, já não me cala,
Mera cabala.
É a força que me faz vencer!
É ela que me possui a voz,
Que me faz tremer a mão,
É a segurança no após,
A sapiência de avós,
Nada! Nada será em vão!
Rendo-me, deixo-me levar…
Sinto…Saboreio a memória.
Oiço o valor de salutar,
O saber que deixa amar,
A razão de minha vitória!
14 de fevereiro de 2010
Today is the day!
Today is the day I reminisce. I look back
Into the walls of that rotten shack,
Into that shadow that binds me, still...
That huge force that bends my will...
But not for long...
Today is the day I wonder why...
What word was me, what thought was thy,
I wonder what it could have been...
Why was I not I allowed to win?
No! Not for long...
Today is the day I wept inside...
I drowned myself in my bare hide,
Never screaming. Never stuttering.
I suffered... such painful suffering!
But not for long!
Today is the day I won't look back.
I won't go into the haunted shack!
I'll keep breathing, I'll rise stronger!
I won't keep you any longer...
Yes, not for long!
Today is the day, indeed I rose.
No more thoughts of those...
Yes, I'm back on my feet.
Ice cold, no heat!
Yes cold, so cold...But not for long!
Into the walls of that rotten shack,
Into that shadow that binds me, still...
That huge force that bends my will...
But not for long...
Today is the day I wonder why...
What word was me, what thought was thy,
I wonder what it could have been...
Why was I not I allowed to win?
No! Not for long...
Today is the day I wept inside...
I drowned myself in my bare hide,
Never screaming. Never stuttering.
I suffered... such painful suffering!
But not for long!
Today is the day I won't look back.
I won't go into the haunted shack!
I'll keep breathing, I'll rise stronger!
I won't keep you any longer...
Yes, not for long!
Today is the day, indeed I rose.
No more thoughts of those...
Yes, I'm back on my feet.
Ice cold, no heat!
Yes cold, so cold...But not for long!
3 de fevereiro de 2010
Sonho que sonho
Hoje luto como jamais lutei,
Uma batalha que não posso vencer,
Por um sonho que sonho não perder,
Por um sonho que já sonhei…
Um sonho que vi nascer e desaparecer…
Um sonho que a mim me contei…
Luto para não sonhar,
Peso os factos, torno em certeza,
O incerto em real fortaleza,
Forço-me assim, faço por lutar,
Forço-me a não ver a beleza!
Meu sonho é não querer sonhar…
Mas não é ciência objectiva,
É mundo estranho…É lamaçal!
Comparação? Não tem igual…
É de inocência fugitiva,
É-lhe inimputável todo o mal,
Por demais potente a sua ogiva…
Forço-me a não sonhar…
Mas sonho de qualquer maneira,
Sonho mesmo que não queira,
Deitado ou acordado, sempre a sonhar…
Fujo da palavra verdadeira,
Porque sonho sem o tentar…
Sonho outro…Sonho diferente.
Que me escapas, que me iludes,
Que me transformas, que me confundes…
Sei porque tardas em estar presente…
(Porquê?) Porque não quero que mudes,
Sonho que sonho eternamente.
Uma batalha que não posso vencer,
Por um sonho que sonho não perder,
Por um sonho que já sonhei…
Um sonho que vi nascer e desaparecer…
Um sonho que a mim me contei…
Luto para não sonhar,
Peso os factos, torno em certeza,
O incerto em real fortaleza,
Forço-me assim, faço por lutar,
Forço-me a não ver a beleza!
Meu sonho é não querer sonhar…
Mas não é ciência objectiva,
É mundo estranho…É lamaçal!
Comparação? Não tem igual…
É de inocência fugitiva,
É-lhe inimputável todo o mal,
Por demais potente a sua ogiva…
Forço-me a não sonhar…
Mas sonho de qualquer maneira,
Sonho mesmo que não queira,
Deitado ou acordado, sempre a sonhar…
Fujo da palavra verdadeira,
Porque sonho sem o tentar…
Sonho outro…Sonho diferente.
Que me escapas, que me iludes,
Que me transformas, que me confundes…
Sei porque tardas em estar presente…
(Porquê?) Porque não quero que mudes,
Sonho que sonho eternamente.
Inspira criação!
É dito e sabido, nunca em vão,
Que criação inspira criação.
Como medo inspira medo,
Como segredo gera segredo…
A arte que inspira arte,
Cumpre sempre a sua parte,
Gera mais, mais e mais!
O desejo pede valores tais.
É o V Império, é o mestre!
O senhor deste reino pedestre,
É ele que me pede mais.
Seu desejo pede valores tais.
Tudo me compele, me levanta,
Tudo me seduz, tudo me encanta…
Pensamentos, e fugazes sensações,
Paisagens e suas emoções…
Até tu, sobretudo…
Tu, com o teu sentido mudo,
Me fazes pensar e repensar…
Sentir e recomeçar...Dou por mim, estou a criar!
Que criação inspira criação.
Como medo inspira medo,
Como segredo gera segredo…
A arte que inspira arte,
Cumpre sempre a sua parte,
Gera mais, mais e mais!
O desejo pede valores tais.
É o V Império, é o mestre!
O senhor deste reino pedestre,
É ele que me pede mais.
Seu desejo pede valores tais.
Tudo me compele, me levanta,
Tudo me seduz, tudo me encanta…
Pensamentos, e fugazes sensações,
Paisagens e suas emoções…
Até tu, sobretudo…
Tu, com o teu sentido mudo,
Me fazes pensar e repensar…
Sentir e recomeçar...Dou por mim, estou a criar!
1 de fevereiro de 2010
Sempre igual
O formigueiro incessante,
A ansiedade a todo instante…
A incerteza, que vê atordoar,
O sonho que não deixa de olhar…
Deambulas jovem, errante…
O desconforto irritante.
O céu infinito…e acordado!
Servo incansável, cavaleiro alado…
A fantasia e os grandes gestos…
Tantos sons e manifestos,
Tanta vida e tanta dor…
Tanto, tanto! Ao teu sabor…
Quando começas e surpreendes,
Quando foges e arrependes,
Quando ele surge e sente tal…
És sempre assim. És sempre igual!
A ansiedade a todo instante…
A incerteza, que vê atordoar,
O sonho que não deixa de olhar…
Deambulas jovem, errante…
O desconforto irritante.
O céu infinito…e acordado!
Servo incansável, cavaleiro alado…
A fantasia e os grandes gestos…
Tantos sons e manifestos,
Tanta vida e tanta dor…
Tanto, tanto! Ao teu sabor…
Quando começas e surpreendes,
Quando foges e arrependes,
Quando ele surge e sente tal…
És sempre assim. És sempre igual!
19 de janeiro de 2010
É aquele momento...
É aquele momento...
Não há classe nem idade,
Não há cor, não há vaidade,
Há som! Há melodia!
Aquece-nos a saudade!
Apaga-se a noite fria...
Há o dom e a vontade,
Há o som que diz "verdade",
Não há mais nada...por um momento...
Nada mais que o sentimento!
No abraço eterno, romântico,
Na ternura visível. No cântico!
É a força que contagia.
O beijo encantado,
Para sempre eternizado,
É o silêncio e a magia!
É aquele momento!
É a face apaixonada...
A Viagem inesperada,
É a expressão...a mais cativante!
Simples, de génio... Brilhante!
Um dia...
Um dia serei Brilhante!
Não há classe nem idade,
Não há cor, não há vaidade,
Há som! Há melodia!
Aquece-nos a saudade!
Apaga-se a noite fria...
Há o dom e a vontade,
Há o som que diz "verdade",
Não há mais nada...por um momento...
Nada mais que o sentimento!
No abraço eterno, romântico,
Na ternura visível. No cântico!
É a força que contagia.
O beijo encantado,
Para sempre eternizado,
É o silêncio e a magia!
É aquele momento!
É a face apaixonada...
A Viagem inesperada,
É a expressão...a mais cativante!
Simples, de génio... Brilhante!
Um dia...
Um dia serei Brilhante!
17 de janeiro de 2010
The Dream
A shining sun,
A breathing sky.
The dream, the one...
The goal before we die!
A world to look upon!
Filled, with memories past...
A future, we must go on,
Happiness is...it is at last...
A dream. A dream no more...
The truth reality shares,
The truth unseen before,
The truth that no one dares...
My truth at last!
A breathing sky.
The dream, the one...
The goal before we die!
A world to look upon!
Filled, with memories past...
A future, we must go on,
Happiness is...it is at last...
A dream. A dream no more...
The truth reality shares,
The truth unseen before,
The truth that no one dares...
My truth at last!
6 de janeiro de 2010
Doce Ironia
Tonta esta, minha vaidade,
Que me possui, inquieto,
Atormenta e deixa saudade.
Estranha a criatividade,
Que me abandona incorrecto.
Vai em vem, como lhe apraz,
Aparece sem qualquer aviso.
Cega-me como lhe satisfaz,
Quando sai meu corpo jaz,
Sou mera voz do improviso!
Usa o meu corpo imobilizado,
Domestica-me como animal
De frases, ideias inundado,
Irresistível este fado,
De mim espanta todo o mal.
Manipulado, tão manipulado...
Doce ironia que me condena!
Meu cérebro deliciado,
Meu ego recarregado,
Sob a voz da minha pena!
Que me possui, inquieto,
Atormenta e deixa saudade.
Estranha a criatividade,
Que me abandona incorrecto.
Vai em vem, como lhe apraz,
Aparece sem qualquer aviso.
Cega-me como lhe satisfaz,
Quando sai meu corpo jaz,
Sou mera voz do improviso!
Usa o meu corpo imobilizado,
Domestica-me como animal
De frases, ideias inundado,
Irresistível este fado,
De mim espanta todo o mal.
Manipulado, tão manipulado...
Doce ironia que me condena!
Meu cérebro deliciado,
Meu ego recarregado,
Sob a voz da minha pena!
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