22 de fevereiro de 2010

Fios de Marioneta

É claro o desengano, o encoberto,
O engendrado, o desviado,
Que move, que mexe, esperto!
Que desinteressa o interessado.

É engraçado conseguir desvendar,
Conseguir ver os fios na marioneta.
A sorte que não deixa adivinhar,
O desígnio digno deste poeta.

É o que tenta…e deixa de tentar,
Que segue a linha, torta como tudo!
É a cor de uns, d’outros o lugar,
Que cala a voz do homem mudo...

Sei-o porque sei ver,
Porque sonho acordado mas desperto,
Pelos ideais, um valor são.
Pela vida de amigo irmão.

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