23 de janeiro de 2009

Calmo, Quieto...

Calmo, Quieto...
Sincero, Imundo, Discreto...
Do Silêncio inexistente,
Verdadeiro e Inocente...

É-o e ninguém vê...
É-o e ninguém... Porquê?
É no seu ambiente distante...
Inteligente, Contrastante...

Lá... Lá foi feliz.
Foi o que sempre quis!
Seu sabor... Sua paixão...
Destino seu, na tua mão.

Então...Então porquê?
Porque ninguém vê?
É o paraíso do brilhante...
Esquecido pelo ignorante.

Aprendi...
Hoje aprendi!

19 de janeiro de 2009

Inverno

Cerrado...
Inverno este que nos condena...
Triste e enganado,
Perdido e desgraçado...
Um embalar que envenena...

Discreto...
Inverno este que nos consome...
Sinistro a céu aberto,
Escuro a descoberto,
Magia esta que nos engole.

Apaixonado...
Inverno este que nos estima...
De tela fina e sonho amado,
De fogo incerto aqui pintado,
Mão do homem que assim inclina!

E vemos, E ouvimos, E sentimos...

Quem sou e porque o sou...

Quem sou e porque o sou?
São questões do intelecto...
Sentido óbvio que esvoaçou,
Nosso passatempo predilecto.

Não sei se o sou nem porque o serei...
A sonante realidade constatada.
É o poder, sempre esquecido num rei,
Um futuro, sem conto nem fada.

Sou-o e sei porque o sou.
Uma raridade no ser incerto,
É o destaque que ressalvou...
O Heroi que surge, o Heroi correcto.

Aprendam...Aprendam por favor!