28 de dezembro de 2006

O Por-do-Sol

É o principio e o fim,
A união de mundos opostos.
É o céu para mim,
A união de equilíbrios repostos.

É o céu na terra,
Uma perfeição harmoniosa.
Não há conflitos, não há guerra,
Apenas uma calma prazerosa.

Um fundo eterno,
Um ritual despercebido,
Esquecido pelo mundo moderno,
Mar, Sol e seu cupido.

Momentos únicos fomenta,
Paixões perdidas desperta,
Reflexos dourados ostenta,
Em ternura nos aperta.

Chama pelo nosso olhar,
Tranquiliza-nos a alma,
Seu fim vou aguardar,
Quieto, concreto e com calma.

Tem beleza proibida,
Olhá-lo é punível,
Tem uma metade escondida,
Incrível, o Por-do-Sol é incrível!

2 de dezembro de 2006

Amor é...

Tema que já todos abordaram...cada um com a sua perspectiva muito pessoal. Na maioria das vezes tentaria fugir do habito, do genérico, do que todos escrevem...tentaria ser diferente. Mas...com um tema tão forte e tão pessoal tal é impossivel...Aqui fica a minha visão do amor.

Amor é...

Querer estar e não poder,
Ter consciência mas não saber,
É tentar estar longe e não conseguir,
É chorar ao ver partir...

É pensar ao acordar,
É ver e não respirar,
É imaginar antes de dormir,
É estar longe e não sorrir...

É tremer com a ausência,
É enlouquecer com a impotência,
É fingir que tudo está bem,
É não ver mais nada nem ninguém,

É dar tudo por alguém especial,
É sentir e fazer algo sem igual,
É adorar e dar tudo por tudo,
É ouvir um não e ficar mudo...

É sentir algo muito profundo,
É arriscar tudo, dar o mundo,
É sofrer com a saudade,
É querer mais do que amizade...

No fundo,
É o que sente quem nos dá comer,
E todos os que nos viram crescer,
É o conselho de um bom amigo,
É o que me faz querer estar contigo...

22 de novembro de 2006

Desespero na Saudade

Na escuridão procuro,
o teu sorriso disfarçado.
Escondido,
por entre sombras perdido,
num esconderijo condenado.

Espreito entre a penumbra,
Aguardando a tua chegada.
Calado,
no meu canto, reservado,
sofro esta angustia demorada...

Questiono-me se vens,
E se sim, porque te atrasas?
Fico à espera de sinais,
de amor e muito mais.
Imagino-te e ganho asas...

Vejo-te nas paredes,
Sempre bem, sempre a sorrir.
E vejo...
Sonho com o beijo,
Sempre a acabar, sempre a fugir...

Desapareço do mundo,
Na ilusão que permanece.
Sou consumido,
Fico perdido,
Numa paixão que ainda aquece.

Sinto cada detalhe,
Magoa-me esta distância.
Vejo-te ausente...
Não sais da minha mente,
Ecoas sem ressonãncia.

A cada momento sem ti,
O meu coração aperta.
Ambiciono a tua entrada,
Olho e não vejo nada,
Vejo-te numa porta aberta.

Sou impelido a continuar,
Esta luta desconhecida.
Sem uma pausa,
Luto por uma causa,
Por muitos dita perdida...

Os dias passam,
O sentimento fortalece
Que nem explosão
De lava, num vulcão,
Um calor que não arrefece.

A penumbra é então substituída.
Pela luz da madrugada.
Em raios multicolores,
Que unem dois amores
Vitimas de tudo...Vitimas de nada...

Ajo...e abro-te a porta,
A porta do meu coração.
Aparentemente frio,
E um pouco vazio,
Mas repleto de sensação.

Sinto-me vulnerável,
Mostrei-te minhas fraquezas.
Usa-as bem,
Aproveita-as também,
É raro baixar as defesas.

Irrito-me com facilidade,
Tenho ciume permanentemente.
Sinto sofrimento,
E a raiva do momento,
Que me abandona de repente...

Provocas-me tremenda ansiedade,
Tenho medo que desapareças.
Na noite, na escuridão
Que me deixes na solidão,
Que fujas e me esqueças...

Quando entras, sigo-te com os olhos,
Admiro esse sorriso meu.
Esse olhar descontraído,
Por vezes perdido,
Cujo dono sou só eu!

A incerteza domina tudo,
Neste mundo encantado.
Envolvido pelo escuro,
Desconheço meu futuro,
É este o meu grande fado!

14 de novembro de 2006

Do Vazio ao Desgosto

Um vazio...
É o que sinto quando não estás aqui,
Sonho, tremo...pergunto-me se te perdi...

Emoção...
É o que sinto quando te vejo,
És o meu ar, a minha vida...a mulher que eu desejo...

Sufoco...
É uma situação que não prevejo,
Mas que sofro, que sinto...quando me negas um beijo...

Alegria...
É o que sinto quando me elogias,
Sorrio, choro...rendo-me às tuas magias...

Desgosto...
É o a dor que não quero sentir...
Rezo, luto, PEÇO...para não te ver partir.

E tudo isto porque sinto
Que não sou uma prioridade
A frente de ti minto...
Esconde-me uma falsa felicidade...

11 de novembro de 2006

Vejo, conheço, sinto, procuro...

A conclusão de um que estava "meio feito", no fim de um caderno muito rabiscado...

Vejo, conheço, sinto, procuro,
A tua voz no meu escuro...

Escrevo, divirto, elogio, ofereço,
Para provar que te mereço...

Penso, vivo, imagino, sonho,
Um momento nada medonho...

Adoro, tremo, transpiro, desespero,
Espero pelo teu amor sincero.

Arrependo-me, sinto, temo, receio
Escrevo, Corrijo e para ti poesia leio!

Magoado, ferido, apatico, choro!
Quando dizes: "eu não te adoro..."

No fundo vejo, escrevo, penso, adoro,
Sonho, desespero, receio e choro!

Ausência

Um antigo que cá tinha...
Mais memórias de um verão verdadeiramente "eterno"!

Não sei onde estás,
Ou se estás bem humorada...
O vento não te trás,
Penso coisas más,
Estás muito demorada...

Culpo-me pelo que não fiz,
Faço filmes na minha cabeça,
Assim, não o quis...
Todos com fim infeliz,
Todos para que não te esqueça.

Sou vergado porque tenho medo,
Invade-me toda a sensação,
Recordo tanto segredo,
Contigo saí do meu rochedo,
Prevejo agora desilusão...

Busco a lucidez...
Que me diz que tudo está bem,
E com rapidez,
Ergo-me mais uma vez,
E penso, ela vem!

Tudo volta ao normal,
A escuridão desaparece.
Abandona-me todo o mal,
E depois deste tempo abismal,
A paixão ainda nos aquece!

Quando sinto do coração.
Cada segundo encaderno.
Toda a proximidade é satisfação,
Toda a separação maldição,
e um sofrimento que parece eterno.

Fico feliz...
Ainda bem que acabou...

23 de outubro de 2006

No acaso conhecidos...

No acaso conhecidos,
Entre torres de grandeza,
Fugitivos perdidos,
(Por momentos distraidos),
Sairam de suas fortalezas.

Em palavras que seduziam,
Atrairam-se mutuamente,
Com o coração pediam,
sentiam,
E afastaram.se de repente.

Separados em contratempo,
Reunidos pela vontade,
Varridos pelo tempo,
que momento,
Que lembro com saudade.

O futuro?
Só nevoeiro e incerteza,
Infinitamente perduro,
o escuro,
E antecipo a surpresa.

5 de julho de 2006

Parabens Mãe!

Neste dia especial,
Resolvi para ti escrever,
e dizer:
Gosto muito de ti,
Nunca te quero perder!

Parabens mãe!

23 de maio de 2006

Suh :)

Sem ela não sou nada,
Sem ela não sou ninguem,
Sem ela não vejo nada,
Sem ela, recorro a quem?

Sem ela perco-me no escuro,
Sem ela eu caíria,
Sem ela não estaria seguro,
Sem ela, quem me guiaria?

Sem ela já me tinha fodido,
Sem ela eu teria problemas,
Sem ela eu seria esquecido,
Sem ela, quem ouviria os meus dilemas?

É uma miuda especial,
Da qual só posso dizer bem,
Livra-me de todo o mal,
Para ela, eu estou aqui tambem ;)

18 de maio de 2006

O Skiming!

É uma arte do além,
Simplesmente fantastica,
Não há nada nem ninguem,
Com uma presença tão mágica.

A adrenalida domina-nos,
leva-nos às estrelas.
A paixão consome-nos,
Tristezas nem vê-las.

Parece que nada mais interessa,
Enquanto estamos a deslizar,
Sentimos o mundo calmo e sem pressa,
E isso faz-nos continuar.

Aerials que voam,
Wraps de encharcar,
Quedas que magoam,
Mas que não nos conseguem parar!

Assim é este desporto,
Que nos impele a explorar,
Doce como Vinho do Porto,
O skim é o fruto do mar!

14 de maio de 2006

I saw my face in you eyes...

I saw my face in you eyes, as we watched dawn's call,
I've given you my company's pleasure, but you prefer the mall.
I've given you the world, with a beautiful sky,
I was a perfect gentleman, I never made you cry.

I've put my heart in your hands, and you smashed it against a wall,
I've put all my trust in you, and now you've let me fall.
I've made you feel safe, protected you all the time,
I made everything to make it work, even this lousy rime.

I've given you my strongest feeling, you treated it as small,
I've given you everything I had, I've given you all...
I've took this too far, and now i can't no more,
I will forget you...I won't love you anymore...

22 de abril de 2006

Temos Pena...

O destino decidiu juntar-nos,
Por pouco tempo, infelizmente,
O destino decidiu dar-nos,
Uma oportunidade, finalmente.

Saboreada com gosto e alegria,
Vivida com respeito e prazer,
Três dias de magia,
Três dias para esquecer.

Afincadamente me empenhei,
Em algo q pensava ser um começo,
E muito tempo dediquei,
Num sentimento que julgava espesso.

Quão errado eu estava
E muito tarde me apercebi
Que numa rede me enrolava
A do amor que pouco vivi...

Desiludi-me com essa pessoa,
Que julgava ser honesta,
Finge ser inocente e boa,
Mas no fundo só quer é "festa".

Fico triste com este desfecho,
Não queria que acabasse assim,
Mas no fundo eu não me queixo,
Ela...Nunca mais me engana a mim.

15 de fevereiro de 2006

My eyes they cannot lie...

My eyes they cannot lie,
They're like a bird that doesn't fly.
Powerless against yours,
That see all through open doors.

They have a smile that reaches my ears,
They reveal all my deepest fears.
They show you when I'm sad or angry,
And when I'm happy and friendly.

They're my only weak spot,
They turn red when i smoke pot.
They see cripled when the dawn is calling,
And cry when they see you falling.

They melt even the coldest heart,
They're said to be a piece of art.
They're sea blue like the ocean,
And a door for you to open.

They're a motive for pride,
They promisse you a wonderful ride.
They let you know of my intention,
And they rejoice with your attention.

They reaveal all that is true,
They go all the way through.
They let your imagination fly,
Because my eyes they cannot lie.

/Onfire - 15.02.2005