22 de maio de 2011

Este Meu Ser

O quanto muda este meu ser,
O quanto cresce, trémulo.
Vira páginas e continua a querer,
Um canto, uma voz para aquecer,
Um sempre constante estímulo!

Cria e, no processo, conhece
Um pouco de si, um pouco de mim.
Fabuloso...mas perigoso porque esquece,
Confiante, a mente entorpece...
Decisão letal num universo sem fim.

No pânico sente, clarividente,
Os fios da sua própria existência...
As linhas mestras que, inocente,
Tenta perceber completamente.
Quer o destino como ciência!

Ainda assim, percebe a dificuldade
E, humilde, aprende e cresce!
Deixa essa estúpida vaidade
E, sempre com vontade,
Desenha as linhas que reconhece!