30 de outubro de 2008

Fascínio

O valor da idade.
No sol quente que nasce alguns dias,
Uma luz que clareia visibilidade,
Que impede noções vazias...

Um sonho inquieto.
Que respira insanidade,
Vivo, impossível, discreto,
Desprovido de equidade...

Inviolável como nada.
É inocente como tudo,
A voz inesperada,
Desarmada...
Invoca em si o grito mudo.

Ou será que não?

27 de outubro de 2008

Pensamento #7

Prefiro guardar escondido,
Prefiro defender meu ideal.
Ser justo comigo,
Ser verdadeiro como consigo,
Noutra altura, Noutro local...

Para escrever condicionado,
Prefiro não escrever...

26 de outubro de 2008

Pensamento #6

Infeliz conceituado,
Deste planeta disfarçado.
Inocente nesta desilusão,
Aproxima-se a escuridão.

Ele não se deixa...

É fantástico...

É fantástico o reconhecimento,
Aquele momento...
Em que o mundo, tão bem nos vê,
Que sentimos sem saber porquê...

O admirar inocente, do trabalho escondido,
Elaborado por alguém desconhecido.
O sorrido do homem bastidor.
Felicidade efémera que não perde sabor....

Fascinante,
Aquele que o sabe mas não o sente,
Aquele que não o ouve pessoalmente,
Aquele que esconde sem querer
Humilde? Sempre a perder!

Quero sê-lo!
O interiorizar será que o consigo?

11 de outubro de 2008

Mentiras...

"Mentiras...
Não passam de mentiras."
Assim diz a voz do povo
Angustiada. Nada de novo.

São agora e foram antes,
Antepassados nada distantes,
Invejados pelas qualidades,
Esquecidas suas maldades.

Somos assim tão limitados?
Tão esquecidos? Tão enganados?
Assim tão básicos e manipuláveis,
Que vemos gigantes inabaláveis?

Falta-nos inteligência...