11 de novembro de 2006

Ausência

Um antigo que cá tinha...
Mais memórias de um verão verdadeiramente "eterno"!

Não sei onde estás,
Ou se estás bem humorada...
O vento não te trás,
Penso coisas más,
Estás muito demorada...

Culpo-me pelo que não fiz,
Faço filmes na minha cabeça,
Assim, não o quis...
Todos com fim infeliz,
Todos para que não te esqueça.

Sou vergado porque tenho medo,
Invade-me toda a sensação,
Recordo tanto segredo,
Contigo saí do meu rochedo,
Prevejo agora desilusão...

Busco a lucidez...
Que me diz que tudo está bem,
E com rapidez,
Ergo-me mais uma vez,
E penso, ela vem!

Tudo volta ao normal,
A escuridão desaparece.
Abandona-me todo o mal,
E depois deste tempo abismal,
A paixão ainda nos aquece!

Quando sinto do coração.
Cada segundo encaderno.
Toda a proximidade é satisfação,
Toda a separação maldição,
e um sofrimento que parece eterno.

Fico feliz...
Ainda bem que acabou...

1 comentário:

Koala disse...

e com isto ta provado que vou dando o "saltinho habitual" ao teu canto virtual... so podias ser meu afilhado:D