18 de março de 2010

Caminho

Sinto que não posso mais...
É nestas alturas que fraquejo...
Quando não vejo sinais,
Leva-me a força do bocejo,
Não há desejo,
Sou mais um entre os demais.

O cansaço leva-me mudo...
Adormece-me longe de ti,
A morte de gelo do ser sortudo...
Que esquece a força que devi,
O fogo que já vivi,
Acelero, acordo, já sinto tudo!

É quando me lembro de quem sou.
É quando vejo o que quero ser.
O sentido que dei ao que passou,
A verdade, que escolho ver,
O que não deixo perder...
O saber de quem amou.

É nestas alturas que sou maior.
Que escrevo mais um verso,
Que disparo uma bala de cor.
É nestas alturas que sonho perverso,
Que vivo imerso,
Sou enfim um pouco melhor!

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