4 de dezembro de 2010

A História

Gostava de te contar uma história...

A história de como conheci o teu sorriso...
As peripécias, adversidades e o improviso.
Um conto que guardo na minha voz
E que em segredo conto só para nós.

Gostava que soubesses tudo o que pensei.
O que senti. O que tremi. O que chorei.
Tudo tudo... Sem fronteiras!
Compreensão e empatia verdadeiras.

Quero que saibas...que recordo cada olhar,
Cada pequeno detalhe, cada corar...
Recordo o mau e o bom, com nostalgia.
O que fui contigo...A fantasia!

Os pequenos defeitos, inoportunos,
Qualidades do coração, segredos unos.
As nossas diferenças e ideais...
O especial só para os demais.

As viagens a Veneza e Paris sempre românticas,
A Nova Iorque e Londres sempre tão excêntricas...
Recordo-as...sempre que posso...
Conhecemos um mundo. Criámos o nosso.

Lembro planos de uma vida preenchida,
De sucessos, amor, de vitórias conseguida.
Para ti, para mim...em estrondoso clamor!
Porque assim somos...assim dita o nosso amor.

Vejo a casa onde nos prometemos viver...
Pouco de ti, de mim...muito de nós a preencher.
E pensado ou de improviso...faz sentido!
Conta esta história ao desconhecido.

Sonho com a sucessão numa casa cheia.
Com calor, conforto...descobrimos a panaceia.
Com risos, choros, alegrias e tristezas!
Num equilibro puro...mas com surpresas.

Gostava de te contar esta história...
Mas ainda tenho que a fazer...de forma meritória.
Quero poder dizer o que conseguimos construir...
Mas para isso...para isso terias de existir.

Um dia...conto esta história!
Um dia conto-te esta história.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sensibilidade ou o exagero das rimas.
Criticar é mais fácil do que escrever. Como é mais fácil dizer que há sentido para além dos versos emparelhados. O leitor pode deixar mal visto um poeta olhando-o olhos nos olhos, ou pode faze-lo nesta idiota mensagem de internet. E essa é a diferença entre injúria e difamação...