5 de julho de 2012

Desafio do mundo novo

No descontrolo faz-se vencedor maior,
Atira fios de aranha,
Rijos como o metal mais duro.
Sem fuga, a solução ilude,
Dissolvida num caos de sensações,
Separada e escondida
Nos cantos de um mundo etéreo.

Um puzzle com tempo limite
Que atropela o raciocínio
E anula a, já pouca, razão.
Com o ruído incessante
Que vibra num crescendo constante
Cresce desmesurado.
Perde-se, funde-se e indistingue-se.
É um todo agora,
Uma amálgama de ser,
Nem uma coisa nem outra,
Tudo mas pior que ambos.

Desaparece
Tão depressa como chegou,
Um furacão rasteiro,
Que não faz prisioneiros
Nem deixa testemunhas...
Apenas um rasto de destruição.

O resultado evidente,
As consequências, catastróficas,
Ecoam ainda hoje.
Minutos de um inferno
Para a eternidade.

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