22 de fevereiro de 2008

Comum

Sai cedo, quando amanhece,
Abandona o leito, que o fortalece.
Parte à conquista, do mundo exterior,
Vence o fantasma...o medo da dor.

Cresce deitado,
Feliz. Despreocupado,
Cresce em vão,
Sem saber e sem razão.

Mas cresce, e vence agora,
Esse passado, futuro de outrora...
Momento distante, inesquecido,
Visão perpétua que teria sido...

É ainda novo,
Este aqui, herói do povo,
Não um qualquer, um herói mental!
Um herói da vida real...

Luta agora contra a rotina,
Que o sufoca, que o guilhotina.
Obstáculo vil, da vida laboral,
Um fantasma sentimental...

Abraça a vida com leviandade,
De quem não quer, de quem de idade,
Vive o mundo desencontrado
Em mente, um corpo reformado.

Parece perdido, vivendo em vão,
Procura o sonho do coração,
Encontra o futuro, em veludo,
Sente o calor de um beijo mudo.

Vive o momento, entrelaçado,
Ele é feliz. Apaixonado.
É um qualquer, um herói mental!
Um herói da vida real!

11/02/2008

1 comentário:

Anónimo disse...

Vasqinho isto ta memso fininho! girissimos os poemas!quiçá se nao serás Fernando Pessoa II!
Beijinhos continua;) Catarina Girao