27 de fevereiro de 2008

Produtividade

A minha produtividade espanta-me,
Surge nestes momentos, encanta-me,
Sem convite preciso,
Sem sinal e sem aviso.

Para me salvar,
Para do mundo me libertar,
Para me perder no seu encanto,
Noutro planeta, noutro recanto,
Surge sem ser desejada,
Mas oportuna e dotada,
Aproveitado o som que não a chama,
E o mundo que a não reclama...

Salva-me do inútil,
Do parvo e do fútil.
Salva-me das poucas linhas de valor são,
Devolve-me sentido, cabeça, atenção,
É a voz da minha razão...

E da verdade...
É o sim...a minha produtividade.

1 comentário:

Ricardo Tomé disse...

a nossa produtividade varia consoante o nosso estado de espirito. e incrivel como é um instrumento tao fora do nosso alcance mas que, por vezes, ainda o conseguimos controlar. e tu produzes, grande vasco. tu produzes e bem. forte abraço