28 de abril de 2011

Deito-me...

Deito-me e sinto-me a pensar,
Como me portei, que foi que disse?
Corrijo o tom para encaixar,
Questiono se não fiz parvoíce...

Passo a pente todas as reacções,
Os olhares. Os movimentos.
Somo sorrisos e sensações,
Tento antecipar tais sentimentos.

Consulto reputados especialistas:
Diferentes géneros, outros passados.
Com analises estranhas e pessimistas,
Vozes profundas. Conselhos desajustados.

Afinal o quadro é meu,
Quem melhor o saberá pintar?
Mas no meio do meu próprio apogeu,
A verdade temo identificar...

Paro...
Esqueço...
Só quero acordar e continuar a sonhar contigo.

1 comentário:

Catarina disse...

desconhecia esta tua faceta. mas gostei :) continua, tenho todo o gosto em ler