A impressão que no momento tenho ,
Da tua presença na minha vida ,
A imagem, a visão que de ti retenho,
Na minha mente como desenho,
É diferente da difundida.
Coloco-te sempre num pedestal,
Sinto, numa palavra, veneração,
Vejo-te sem igual,
Penso-te bem e nunca mal!
Sinto como que fogo no coração.
Mas as paredes contam diferente,
Passam uma noção que não é tua,
Mentem tão completamente,
Desejo intimamente,
Que a verdade reponha honra tua.
Se calhar vejo coisas...Se calhar está tudo na minha mente...
Queres ver...será que também eu estou demente?
27 de janeiro de 2007
8 de janeiro de 2007
Espelho Perfeito
O calor, a paixão.
O suor, a emoção,
O tremer do coração...
A vida, o rugido,
As acções, o sentido,
O segredo dito ao ouvido...
Os pequenos momentos...
Partilhados na ausência do mundo...
O fulgor, a força dos sentimentos!
Do nada...o início do verdadeiro amor profundo!
As palavras cujo valor ultrapassámos,
As intenções que nunca questionámos,
A vergonha que, juntos, abandonámos,
A paixão que ambos começámos...
O suor, a emoção,
O tremer do coração...
A vida, o rugido,
As acções, o sentido,
O segredo dito ao ouvido...
Os pequenos momentos...
Partilhados na ausência do mundo...
O fulgor, a força dos sentimentos!
Do nada...o início do verdadeiro amor profundo!
As palavras cujo valor ultrapassámos,
As intenções que nunca questionámos,
A vergonha que, juntos, abandonámos,
A paixão que ambos começámos...
6 de janeiro de 2007
Hoje...
Hoje...
Hoje quero escrever até não poder mais...
Quero abrir as capas dos jornais,
Quero sentir a adrenalina fluir-me nos dedos,
Quero debitar palavras, letras, vogais...
Quero escrever algo com um reflexo dourado..
Vou escrever algo digno de poetas tais,
Vou rabiscar e rabiscar até o lápis se ter queimado,
Vou desenhar um texto belo, oh meu texto adorado!
Vou escrever um livro, um romance, uma epopeia!
Um texto cujo eco chegue à Coreia,
Um texto suave, sibilante, sábio, sensato,
Um texto fino como a areia!
Uma conjugação de palavras tal,
Que como canto de sereia, será som que saboreia,
Numa palavra: fenomenal!
Vou escrever para me soltar...
Para descarregar o fluxo de palavras que retenho!
Vou escrever para me libertar...
Enfim, agora calmo, sereno...Agora me contenho...
Hoje quero escrever até não poder mais...
Quero abrir as capas dos jornais,
Quero sentir a adrenalina fluir-me nos dedos,
Quero debitar palavras, letras, vogais...
Quero escrever algo com um reflexo dourado..
Vou escrever algo digno de poetas tais,
Vou rabiscar e rabiscar até o lápis se ter queimado,
Vou desenhar um texto belo, oh meu texto adorado!
Vou escrever um livro, um romance, uma epopeia!
Um texto cujo eco chegue à Coreia,
Um texto suave, sibilante, sábio, sensato,
Um texto fino como a areia!
Uma conjugação de palavras tal,
Que como canto de sereia, será som que saboreia,
Numa palavra: fenomenal!
Vou escrever para me soltar...
Para descarregar o fluxo de palavras que retenho!
Vou escrever para me libertar...
Enfim, agora calmo, sereno...Agora me contenho...
5 de janeiro de 2007
Seremos nós...
Seremos nós livres, independentes?
Pirilampos reluzentes,
Num enorme parque de diversões?
Ou seremos peças de xadrez?
Sem ter direito a "porquês",
Num enorme tabuleiro somos peões?
Faremos nós realmente o que queremos?
De facto livres seremos?
Eternos na escrita do poeta.
Que seremos nós então, senão peões?
Talvez cinzas de vulcões?
Corredores em busca de uma meta.
O que nos mantém então neste mundo?
A procura de um amor profundo?
O sorriso de uma ultima despedida?
A luta? A derrota? Ou esta guerra perdida?
Pirilampos reluzentes,
Num enorme parque de diversões?
Ou seremos peças de xadrez?
Sem ter direito a "porquês",
Num enorme tabuleiro somos peões?
Faremos nós realmente o que queremos?
De facto livres seremos?
Eternos na escrita do poeta.
Que seremos nós então, senão peões?
Talvez cinzas de vulcões?
Corredores em busca de uma meta.
O que nos mantém então neste mundo?
A procura de um amor profundo?
O sorriso de uma ultima despedida?
A luta? A derrota? Ou esta guerra perdida?
2 de janeiro de 2007
Musa
Um hino à tristeza como musa que é...
A sua interpretação depende de quem lê, e do que essa pessoa sente...
Com um sorriso esforçado,
Aguardo a angustia demorada,
Qual guerreiro sem espada,
Espero. Espero calado.
Olho o relógio de lado,
Vejo os minutos vividos,
Os segundos esquecidos,
Espero. Espero calado.
Sinto o desejado,
Sinto-me escritor sem pena,
Sinto-me poeta sem poema,
Sinto...e espero calado.
Passeio-me incomodado,
Pelos jardins do coração,
Espero pelo fogo da canção.
Espero...e faço-o calado!
Será que virás?
Se sim porquê a demora?
Vou-me...não espero mais agora...
A sua interpretação depende de quem lê, e do que essa pessoa sente...
Com um sorriso esforçado,
Aguardo a angustia demorada,
Qual guerreiro sem espada,
Espero. Espero calado.
Olho o relógio de lado,
Vejo os minutos vividos,
Os segundos esquecidos,
Espero. Espero calado.
Sinto o desejado,
Sinto-me escritor sem pena,
Sinto-me poeta sem poema,
Sinto...e espero calado.
Passeio-me incomodado,
Pelos jardins do coração,
Espero pelo fogo da canção.
Espero...e faço-o calado!
Será que virás?
Se sim porquê a demora?
Vou-me...não espero mais agora...
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