O mundo passa por mim,
Vejo-o mas não o sinto,
Procuro razão num poço sem fim,
Mas não encontro, minto,
Uma réstia que sobrava,
Agarrei-a, senti-a na mão,
Vi livre um pássaro que passava,
Vi-o livre mas sem razão.
Serei melhor ou só diferente?
Conhecendo o bem farei o mal?
Será útil ser independente?
Será útil ser meu rival?
O mundo passa por mim,
Vejo-o, sinto-o mas não percebo...
Não a procuro ainda assim,
Não a procuro mas não concedo.
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