5 de junho de 2018

Meu mar

Parado...
No tempo, no espaço,
No silêncio da natureza.
Sincero, profundo,
Que se quebra num doce balançar
Num uivo suave, num ataque brusco,
Expectável, irrequieto e sempre efémero.

Distante do mundo, 
Daquele mundo, submergido noutro...
Abraçado por padrões e rituais
Instintos, distintos mas tão iguais,
Fruto de uma adaptação perpétua.
Trabalho de escultor mestre,
Resultado de sinergia magistral
Que converge naquele momento.
Aqueles. E todos os outros. 
De imensidão abismal...
Só para mim. Só em mim.

Minúsculo no geral...